Prática Clínica

O que é Psicoterapia Contemplativa

O que é a Psicoterapia Contemplativa A Psicoterapia Contemplativa é uma abordagem integrativa que combina princípios da Psicologia Ocidental, Neurociência das emoções e a sabedoria das tradições contemplativas orientais, com atenção especial em Mindfulness (atenção plena) e Compaixão. Ela parte do pressuposto de que o sofrimento humano tem tanto causas psicológicas (pensamentos, emoções, padrões de comportamento) quanto existenciais (percepção de si mesmo, significado da vida, conexão com o mundo). Fundamentos da Psicoterapia Contemplativa De maneira geral, podemos dizer que a Psicoterapia Contemplativa é baseada em três pilares principais: Mindfulness e Presença Plena Mindfulness é a capacidade de estar plenamente consciente e presente no momento, sem julgamento. A prática da atenção plena ajuda o paciente a observar seus pensamentos, emoções e sensações corporais com curiosidade e aceitação, em vez de reagir automaticamente a eles. A presença plena do paciente e do terapeuta, cria um espaço para que emoções difíceis possam ser reconhecidas sem identificação ou resistência, promovendo a regulação emocional e o espaço seguro para um processo terapêutico profundo e significativo. Compaixão e Autocompaixão A compaixão envolve reconhecer o sofrimento (próprio e dos outros) com uma atitude de cuidado e desejo genuíno de aliviar esse sofrimento. A autocompaixão é cultivar uma postura gentil e acolhedora em relação a si mesmo diante das dificuldades, em vez de se criticar ou se abandonar emocionalmente. A prática da compaixão promove segurança emocional que ajuda o paciente tomar contato com sua história e seus desafios com sabedoria e coragem para caminhar rumo à cura de traumas e feridas emocionais. Clareza e Sabedoria A Psicoterapia Contemplativa explora questões existenciais profundas, como o sentido da vida, a impermanência, o vazio e a interconexão. A sabedoria milenar da Ciência Contemplativa ajuda o paciente a perceber que os estados mentais e emocionais são transitórios, promovendo desapego e aceitação diante das mudanças e desafios da vida.  A clareza mental e o autoconhecimento gerados por essa abordagem ajudam o paciente a fazer escolhas conscientes e mais alinhadas com seus valores e propósito de vida. Os pilares da Psicoterapia Contemplativa na prática A presença terapêutica e a autenticidade do terapeuta são essenciais para que o processo seja criativo, fluido e efetivo. Não há uma estrutura fixa a ser seguida, porém, de acordo com os objetivos terapêuticos de cada processo, nas sessões de Psicoterapia Contemplativa podemos: ✔ Escuta ativa e presença plena – Estar verdadeiramente presente para o paciente, com abertura e sem julgamentos. ✔ Práticas de Mindfulness – Estratégias de respiração consciente, consciência corporal, meditação e observação dos pensamentos e emoções podem ser oferecidas durante as sessões. ✔ Práticas de compaixão – Exercícios de bondade amorosa (metta) e treino da mente compassiva para promover a autorregulação emocional e o desenvolvimento de uma postura acolhedora diante da dor e sofrimento. ✔ Regulação do sistema nervoso – Estratégias baseadas na Teoria Polivagal também são utilizadas para ajudar o paciente a regular seu estado fisiológico e cultivar o senso de segurança e conexão. ✔ Diálogos Contemplativos – A partir da narrativa apresentada pelo paciente é realizada uma exploração dos padrões mentais e emocionais, além de um aprofundamento nas questões existenciais que emergem na vida.  O Processo Terapêutico na Psicoterapia Contemplativa O processo terapêutico na Psicoterapia Contemplativa geralmente segue uma trajetória em quatro fases principais, embora o ritmo e a sequência possam variar de acordo com a necessidade e o ritmo de cada paciente: 1. Fase de Aterramento e Segurança (Estabelecendo a Base) “Antes de explorar as camadas profundas do sofrimento, é essencial construir uma base de segurança e presença.” A primeira fase é dedicada a estabelecer segurança e construir uma relação terapêutica estável. O terapeuta cria um ambiente seguro e acolhedor para que o paciente possa se abrir e explorar suas emoções sem medo de julgamento. Objetivos principais: ✔ Construir um vínculo terapêutico baseado em confiança, presença e aceitação incondicional.✔ Ensinar práticas básicas de mindfulness e regulação emocional para estabilizar o sistema nervoso.✔ Psicoeducação para ajudar o paciente a cultivar um senso de segurança interna e conexão com o corpo. Exemplo de práticas utilizadas: Atenção Plena na Respiração – para acalmar o sistema nervoso e aumentar a consciência corporal. Grounding (Aterramento) – conectar-se com o corpo e o momento presente por meio de sensações físicas. Mapeamento das emoções – ajudar o paciente reconhecer, nomear e localizar emoções no corpo.   2. Fase de Exploração e Consciência (Desvendando os Padrões) “Ao explorar o sofrimento com curiosidade e compaixão, começamos a dissolver o ciclo de reatividade e dor.” Uma vez que a segurança foi estabelecida, o foco passa a ser a exploração profunda da experiência interna. Essa fase envolve trazer à tona padrões mentais e emocionais inconscientes, permitindo que o paciente compreenda o funcionamento de sua mente e suas respostas emocionais automáticas. Objetivos principais: ✔ Cultivar curiosidade e aceitação diante das emoções difíceis.✔ Identificar e dissolver padrões automáticos de pensamento e comportamento.✔ Explorar o funcionamento da mente sem julgamento.✔ Promover insight sobre a natureza da impermanência e das emoções transitórias. Exemplo de práticas utilizadas: Prática R.A.I.N. – reconhecer, acolher e investigar emoções desafiadoras sem se identificar. Meditação – observar pensamentos e emoções surgindo e desaparecendo sem se identificar com eles. Estratégias da Terapia focada na compaixão (CFT) – desenvolver uma postura de cuidado diante do sofrimento. Exploração de partes internas (Internal Family Systems – IFS) – reconhecer diferentes “partes” da psique que geram conflito e sofrimento.   3. Fase de Integração e Transformação (Reconfigurando a Relação com a Experiência) “Quando respondemos ao sofrimento com sabedoria e compaixão, o sofrimento perde o poder sobre nós.” Nesta fase, o paciente começa a transformar a relação com suas emoções, pensamentos e experiências internas. Ele aprende a responder com mais equilíbrio e sabedoria, em vez de reagir automaticamente. Objetivos principais: ✔ Cultivar equanimidade e estabilidade emocional diante dos desafios da vida.✔ Reestruturar respostas automáticas baseadas em medo ou culpa.✔ Desenvolver um senso de autocompaixão e confiança interna.✔ Fortalecer a capacidade de permanecer presente em situações desafiadoras sem perder o equilíbrio. Exemplo de práticas utilizadas: Reenquadramento cognitivo – ajudar o paciente a

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Fundamentos Teóricos da Terapia Focada na Compaixão

A Terapia Focada na Compaixão (TFC) é uma abordagem terapêutica inovadora desenvolvida pelo psicólogo Paul Gilbert. Fundamentada em princípios da Psicologia Budista, Psicologia Evolutiva, Psicologia Social, Neurociência e Neurologia do cuidado, a TFC visa promover o bem-estar psicológico e emocional através do cultivo da compaixão. Esta abordagem é especialmente útil para pessoas que enfrentam altos níveis de vergonha e autocrítica, ajudando-as a desenvolver uma atitude mais compassiva em relação a si mesmos e aos outros. Fundamentos Teóricos da Terapia Focada na Compaixão 1- A perspectiva evolucionista da mente: Um dos pilares da Terapia Focada na Compaixão é a compreensão do cérebro humano através da lente da evolução. Segundo Gilbert, nosso cérebro evoluiu para lidar com diferentes desafios de sobrevivência, resultando em três sistemas emocionais principais: 2- Sistema de Ameaça: Este sistema é responsável por detectar perigos e ativar respostas de luta, fuga ou congelamento. É essencial para a sobrevivência, mas pode ser hiperativado em indivíduos com altos níveis de ansiedade e medo. 3- Sistema de Busca de Recompensa: Envolvido na busca de recursos, realização de objetivos e experiências de prazer, este sistema nos motiva a perseguir o que é importante para nossa sobrevivência e bem-estar. 4- Sistema de Cuidado: Associado a sentimentos de segurança, conexão e bem-estar, este sistema é crucial para o estabelecimento de vínculos e relacionamentos saudáveis. Promover a ativação deste sistema é um objetivo central da TFC, pois está intimamente ligado ao desenvolvimento da compaixão. A Teoria do Apego A teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby, destaca a importância dos vínculos de apego seguro na infância para o desenvolvimento emocional saudável. Na TFC, a qualidade desses vínculos é considerada fundamental para a capacidade de autocompaixão e compaixão pelos outros. Indivíduos com experiências de apego inseguro podem encontrar maior dificuldade em desenvolver uma atitude compassiva, necessitando de intervenções específicas para cultivar essa habilidade. O Modelo da Vergonha e Autocrítica A vergonha e a autocrítica são emoções centrais na experiência de muitos indivíduos que buscam a TFC. A autocrítica severa pode ser vista como uma estratégia de defesa mal adaptativa que, embora destinada a proteger o indivíduo de falhas e rejeições, muitas vezes resulta em sofrimento emocional. A TFC ajuda os clientes a entenderem a origem dessas emoções e a desenvolver estratégias para enfrentá-las de maneira mais saudável. Práticas e Intervenções da TFC A Terapia Focada na Compaixão (TFC) incorpora várias técnicas e exercícios que os terapeutas podem usar para promover a compaixão e melhorar a saúde mental. Essas técnicas são projetadas para cultivar uma mente compassiva, permitindo que os indivíduos gerenciem melhor suas emoções e pensamentos. Algumas práticas utilizadas no processo terapêutico da Terapia Focada na Compaixão são:   Treino da Mente Compassiva O treino da mente compassiva envolve uma série de práticas formais e informais projetadas para cultivar uma atitude compassiva. Entre as técnicas utilizadas estão meditações focadas na compaixão, imagens mentais de figuras compassivas e o desenvolvimento de uma voz interna compassiva. Essas práticas ajudam a ativar o sistema de cuidado/afiliativo, promovendo sentimentos de segurança e bem-estar. Mindfulness A prática da mindfulness, ou atenção plena, é um componente crucial da TFC. Estar presente e consciente, sem julgamento, permite aos indivíduos reconhecerem suas emoções e pensamentos de forma mais objetiva. Cultivar Mindfulness ajuda a criar um espaço de aceitação e compreensão, onde a compaixão pode florescer. Psicoeducação A psicoeducação é uma parte importante do processo terapêutico na TFC. Informar os clientes sobre a natureza da mente humana, os sistemas emocionais e a neurociência da compaixão os capacita a entender melhor suas experiências e comportamentos. Com esse conhecimento, eles podem desenvolver uma maior autoaceitação e estratégias mais eficazes para lidar com suas emoções. Exercícios de Reflexão e Diálogo Interno Os exercícios de reflexão e diálogo interno são técnicas que ajudam os clientes a identificar e desafiar pensamentos autocríticos, substituindo-os por respostas mais compassivas e encorajadoras. Esses exercícios promovem a transformação de padrões de pensamento negativos em atitudes mais positivas e compassivas. Imaginação Guiada A imaginação guiada utiliza técnicas de visualização para ativar sentimentos de segurança e compaixão. Os clientes são incentivados a imaginar figuras compassivas, sejam elas reais ou fictícias, que oferecem apoio e compreensão. Esta prática ajuda a fortalecer a rede neural associada à compaixão e ao cuidado. Desenvolvimento de Atributos Compassivos Isso envolve identificar e cultivar compreensão, força e sabedoria. Os indivíduos podem melhorar sua capacidade de responder compassivamente a si mesmos e aos outros, desenvolvendo conscientemente esses atributos. Exercício do Fluxo de Compaixão Este exercício se concentra em cultivar compaixão para consigo mesmo, para com os outros e até mesmo para aqueles pelos quais se pode ter sentimentos negativos. Envolve dirigir ativamente pensamentos e desejos compassivos, o que pode ajudar a quebrar barreiras de raiva, ressentimento ou indiferença. Cada técnica desempenha um papel vital na Terapia Focada na Compaixão, fornecendo ferramentas valiosas para os terapeutas ajudarem seus clientes a desenvolver uma abordagem mais compassiva para si mesmos e suas experiências. Por meio desses exercícios, os clientes podem aprender a equilibrar suas respostas emocionais e nutrir uma relação mais gentil e compreensiva consigo mesmos e com os outros. Os Benefícios da Terapia Focada na Compaixão Redução da Autocrítica Um dos benefícios mais evidentes da TFC é a redução da autocrítica severa. Ao desenvolver uma visão mais compassiva de si mesmos, os clientes aprendem a tratar-se com gentileza e compreensão, o que diminui a intensidade da autocrítica e melhora o bem-estar emocional. Aumento da Resiliência Emocional A prática da compaixão aumenta a resiliência emocional, permitindo que os indivíduos enfrentem desafios de maneira mais eficaz. A compaixão ajuda a regular as emoções e a lidar com o estresse de forma mais saudável. Melhora das Relações Interpessoais A compaixão por si mesmo frequentemente se traduz em maior empatia e compreensão nas interações com os outros. Indivíduos que praticam a TFC tendem a desenvolver relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios. Promoção do Bem-Estar Psicológico A prática regular de compaixão está associada a níveis mais altos de satisfação com a vida, felicidade e menor incidência de depressão e ansiedade. A

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Mindfulness e Psicoterapia: Uma introdução

Integrar Mindfulness em Psicoterapia envolve a prática pessoal da(o) psicoterapeuta e/ou incorporar os conceitos e práticas de Mindfulness, como atenção plena e aceitação, nas abordagens terapêuticas tradicionais. As Pesquisas nessa área são recentes e escassas, mas o interesse nessa integração e na investigação sobre o impacto na melhora e eficácia do tratamento, estão em constante crescimento.

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Cut-out words promoting mental health awareness on cardboard background.

O Que É Terapia Focada na Compaixão?

O que é Terapia Focada na Compaixão? A Terapia Focada na Compaixão, ou Compassion-Focused Therapy (CFT) tem suas origens no início do século 21 e foi desenvolvida ao longo dos atendimentos e observações de Paul Gilbert, psicólogo clínico e pesquisador britânico. A TFC baseia-se em conhecimentos da Psicologia Evolucionista, da Neurociência, bem como da Teoria do Apego e Psicologia Buddhista, que há muitos anos vem tentando nos mostrar a importância da compaixão tanto para o nosso bem-estar individual como social. Originalmente, a Terapia Focada na Compaixão foi desenvolvida para pessoas com profundo sentimento de vergonha e alto grau de autocriticismo, com dificuldades em serem calorosas e gentis consigo mesmas e com dificuldades para avançar em tratamento com terapias tradicionais. A TFC tem sido trabalhada de maneira bem-sucedida em tratamentos de pacientes com depressão, ansiedade, distúrbios alimentares, distúrbios de personalidade, dentre outras desordens mentais e emocionais. Segundo Pesquisas e observações no campo da Compaixão, a maneira como falamos conosco em situações desafiadoras ou momentos de dificuldade, é mais importante e tem maior influência nos resultados do que o conteúdo do que falamos. Quando você se diz algo como: “Vamos lá, você consegue, você já superou muitas coisas, você pode fazer isso!”, ou “Você é capaz, anime-se!”, sua mente só acredita no que está sendo dito e só consegue agir de acordo, se a fala for afetuosa e gentil.  Quando falamos conosco de maneira dura ou ríspida, quando somos rudes, as tentativas de mudar de perspectiva e ver as coisas de uma maneira mais positiva e otimista acabam falhando. Nossa mente não aceita as alternativas que tentamos dar para melhorar a situação se não formos compassivos conosco. Sabe-se ainda que algumas pessoas encontram grande dificuldade em desenvolver compaixão e afeto por si mesmas, sendo particularmente desafiador tratar-se com gentileza.  Nessas pessoas, o grau de julgamento e autocrítica é elevado, e geralmente trata-se de pessoas que sofreram bullying e/ou que experienciaram pouco ou nenhum contato com a compaixão, com a validação de seus sentimentos e de si mesmas e com o amparo e o acolhimento em sua infância.  Relações primárias de apego, como as que temos com nossos pais e cuidadores influenciam na capacidade de autocompaixão e resiliência. Isso nos mostra a importância e a influência do apego seguro ao longo de toda a vida, de forma que cada vez mais profissionais e pesquisadores debruçam-se em estudos sobre a primeira infância, a parentalidade consciente e o apego seguro.  A compaixão, a gentileza e o afeto desempenham papéis fundamentais em nossa vida, tanto como indivíduos quanto como sociedade. Estudos nas áreas da biologia evolutiva e das neurociências sugerem que a evolução do cérebro humano nos últimos 2 milhões de anos trouxe diversas aquisições cognitivas, aumentando sua complexidade. Esse aumento de complexidade e mudanças no funcionamento cerebral trouxe consigo certa dificuldade em lidar com sistemas emocionais que já estavam consolidados há muito tempo.  Por conta desse “desencontro” trazido por nosso cérebro evoluído, podemos ser induzidos a comportamentos autodestrutivos e a distúrbios psicológicos.  Como os seres humanos possuem também motivações e emoções que evoluíram no sentido do comportamento afiliativo, altruísta e de cuidado com seus semelhantes, através da compaixão podemos ajudar nosso cérebro a se organizar e regular-se no caminho contrário ao dos comportamentos prejudiciais, ganhando em saúde mental e bem-estar individual e coletivo. A compaixão pode ser treinada. A compaixão é uma habilidade que pode ser treinada e que, comprovadamente traz inúmeros benefícios. A Terapia Focada na Compaixão ressalta a grande importância de desenvolver e fomentar a habilidade das pessoas para acessar e direcionar conscientemente motivações e emoções promotoras de vínculo e cuidado, com elas mesmas e com os outros, cultivando a compaixão e ajudando na organização de nosso “cérebro complicado” (evoluído) de maneiras a promover a saúde mental e a inteligência e regulação emocional.  Outros pontos positivos dessa terapia são o desenvolvimento de uma melhor percepção de si mesmo, trazendo alívio de sofrimentos, bem-estar interno, melhora nos relacionamentos e autoconhecimento, contribuindo para uma vida mais equilibrada e feliz. A Terapia Focada na Compaixão foi construída e aprimorada ao longo de anos de trabalho, pesquisas e observações, tendo diversos artigos publicados e muitas pesquisas sendo realizadas, tratando de seus benefícios, suas bases e princípios, seus resultados e novos achados nos campos da psicologia, das neurociências e da evolução.  Essa abordagem terapêutica possui uma ampla diversidade de técnicas para conseguirmos criar e aumentar a autocompaixão, passando pela Terapia Cognitivo Comportamental, Gestalt e pelo Mindfulness. Nos atendimentos terapêuticos, além da escuta atenta e empática, trabalhamos no treino da mente compassiva, onde você aprende, exercita e promove a autocompaixão, a gentileza, a abertura, a aceitação e o cultivo do estado de presença em sua vida diária, mesmo diante dos desafios que está enfrentando. Trabalhar estes aspectos, tira você do piloto automático e da reatividade, trazendo mais foco, clareza, consciência, gestão do estresse e regulação emocional para a sua vida. Quer se aprofundar no aprendizado da Terapia Focada na Compaixão e integrar essa abordagem em seus processos psicoterapêuticos?  Conheça nosso curso de Autoprática e Autorreflexão em Terapia Focada na Compaixão  

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Manual de Boas Práticas em Mindfulness

Manual de boas práticas para profissionais que trabalham com intervenções baseadas em Mindfulness. Com o intuito de promover boas práticas de Mindfulness, principalmente em sua utilização como intervenção clínica terapêutica e preventiva, criou-se este manual de “boas práticas” para os profissionais da área da saúde, baseado nos parâmetros internacionais de excelência e nas evidências científicas mais atuais. Um instrutor de grupos de mindfulness voltados à saúde deverá: Ter um treinamento em mindfulness voltado para profissionais de saúde, a fim de que tenha familiaridade com os currículos dos cursos de mindfulness voltados à saúde; Dedicar-se de forma profunda às práticas meditativas que constituem a base do referido programa; Concluir um treinamento profissional aprofundado em mindfulness, e/ou se submeta à supervisão contínua de um treinador habilitado, por pelo menos um ano. Ter uma formação consistente que permita um conhecimento aprofundado do tema, além do treinamento profissional descrito acima, ou seja: Ter uma qualificação profissional na área da saúde, educação ou serviço social, ou experiência de vida equivalente, que seja reconhecida pela organização ou contexto no qual a prática de mindfulness será desenvolvida; Ter conhecimento e experiência terapêutica ou de treinamento com as populações para as quais as práticas de mindfulness serão oferecidas, a não ser nos casos em que o treinamento profissional em mindfulness supracitado inclua também este tipo de conhecimento; Se utilizar programas de mindfulness com características clínicas específicas, tais com o Mindfulness-Based Cognitive Therapy (MBCT), que se utiliza de conceitos psicológicos mais aprofundados, é necessário ter o conhecimento dos processos clínicos ou psicológicos subjacentes, prática clínica baseada nas melhores evidências cientificas. Manual adaptado das Diretrizes da Rede Britânica de Professores de Mindfulness (UK Network for Mindfulness-Based Teacher Trainers). Os Profissionais de Mindfulness do Instituto Bhavana seguem as orientações do Manual de Boas Práticas para profissionais que trabalham com Intervenções Baseadas em Mindfulness conforme descrito acima. Quer levar o Mindfulness para a sua vida pessoal e para sua prática clinica de maneira ética e segura? Conheça nossos cursos de Mindfulness aqui.

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