As Melhores Citações de Mindfulness e Compaixão
Uma curadoria das melhores citações de Mindfulness e Compaixão para inspirar o seu dia e a sua vida!
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A Terapia Focada na Compaixão (TFC) é uma abordagem terapêutica inovadora desenvolvida pelo psicólogo Paul Gilbert. Fundamentada em princípios da Psicologia Budista, Psicologia Evolutiva, Psicologia Social, Neurociência e Neurologia do cuidado, a TFC visa promover o bem-estar psicológico e emocional através do cultivo da compaixão. Esta abordagem é especialmente útil para pessoas que enfrentam altos níveis de vergonha e autocrítica, ajudando-as a desenvolver uma atitude mais compassiva em relação a si mesmos e aos outros. Fundamentos Teóricos da Terapia Focada na Compaixão 1- A perspectiva evolucionista da mente: Um dos pilares da Terapia Focada na Compaixão é a compreensão do cérebro humano através da lente da evolução. Segundo Gilbert, nosso cérebro evoluiu para lidar com diferentes desafios de sobrevivência, resultando em três sistemas emocionais principais: 2- Sistema de Ameaça: Este sistema é responsável por detectar perigos e ativar respostas de luta, fuga ou congelamento. É essencial para a sobrevivência, mas pode ser hiperativado em indivíduos com altos níveis de ansiedade e medo. 3- Sistema de Busca de Recompensa: Envolvido na busca de recursos, realização de objetivos e experiências de prazer, este sistema nos motiva a perseguir o que é importante para nossa sobrevivência e bem-estar. 4- Sistema de Cuidado: Associado a sentimentos de segurança, conexão e bem-estar, este sistema é crucial para o estabelecimento de vínculos e relacionamentos saudáveis. Promover a ativação deste sistema é um objetivo central da TFC, pois está intimamente ligado ao desenvolvimento da compaixão. A Teoria do Apego A teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby, destaca a importância dos vínculos de apego seguro na infância para o desenvolvimento emocional saudável. Na TFC, a qualidade desses vínculos é considerada fundamental para a capacidade de autocompaixão e compaixão pelos outros. Indivíduos com experiências de apego inseguro podem encontrar maior dificuldade em desenvolver uma atitude compassiva, necessitando de intervenções específicas para cultivar essa habilidade. O Modelo da Vergonha e Autocrítica A vergonha e a autocrítica são emoções centrais na experiência de muitos indivíduos que buscam a TFC. A autocrítica severa pode ser vista como uma estratégia de defesa mal adaptativa que, embora destinada a proteger o indivíduo de falhas e rejeições, muitas vezes resulta em sofrimento emocional. A TFC ajuda os clientes a entenderem a origem dessas emoções e a desenvolver estratégias para enfrentá-las de maneira mais saudável. Práticas e Intervenções da TFC A Terapia Focada na Compaixão (TFC) incorpora várias técnicas e exercícios que os terapeutas podem usar para promover a compaixão e melhorar a saúde mental. Essas técnicas são projetadas para cultivar uma mente compassiva, permitindo que os indivíduos gerenciem melhor suas emoções e pensamentos. Algumas práticas utilizadas no processo terapêutico da Terapia Focada na Compaixão são: Treino da Mente Compassiva O treino da mente compassiva envolve uma série de práticas formais e informais projetadas para cultivar uma atitude compassiva. Entre as técnicas utilizadas estão meditações focadas na compaixão, imagens mentais de figuras compassivas e o desenvolvimento de uma voz interna compassiva. Essas práticas ajudam a ativar o sistema de cuidado/afiliativo, promovendo sentimentos de segurança e bem-estar. Mindfulness A prática da mindfulness, ou atenção plena, é um componente crucial da TFC. Estar presente e consciente, sem julgamento, permite aos indivíduos reconhecerem suas emoções e pensamentos de forma mais objetiva. Cultivar Mindfulness ajuda a criar um espaço de aceitação e compreensão, onde a compaixão pode florescer. Psicoeducação A psicoeducação é uma parte importante do processo terapêutico na TFC. Informar os clientes sobre a natureza da mente humana, os sistemas emocionais e a neurociência da compaixão os capacita a entender melhor suas experiências e comportamentos. Com esse conhecimento, eles podem desenvolver uma maior autoaceitação e estratégias mais eficazes para lidar com suas emoções. Exercícios de Reflexão e Diálogo Interno Os exercícios de reflexão e diálogo interno são técnicas que ajudam os clientes a identificar e desafiar pensamentos autocríticos, substituindo-os por respostas mais compassivas e encorajadoras. Esses exercícios promovem a transformação de padrões de pensamento negativos em atitudes mais positivas e compassivas. Imaginação Guiada A imaginação guiada utiliza técnicas de visualização para ativar sentimentos de segurança e compaixão. Os clientes são incentivados a imaginar figuras compassivas, sejam elas reais ou fictícias, que oferecem apoio e compreensão. Esta prática ajuda a fortalecer a rede neural associada à compaixão e ao cuidado. Desenvolvimento de Atributos Compassivos Isso envolve identificar e cultivar compreensão, força e sabedoria. Os indivíduos podem melhorar sua capacidade de responder compassivamente a si mesmos e aos outros, desenvolvendo conscientemente esses atributos. Exercício do Fluxo de Compaixão Este exercício se concentra em cultivar compaixão para consigo mesmo, para com os outros e até mesmo para aqueles pelos quais se pode ter sentimentos negativos. Envolve dirigir ativamente pensamentos e desejos compassivos, o que pode ajudar a quebrar barreiras de raiva, ressentimento ou indiferença. Cada técnica desempenha um papel vital na Terapia Focada na Compaixão, fornecendo ferramentas valiosas para os terapeutas ajudarem seus clientes a desenvolver uma abordagem mais compassiva para si mesmos e suas experiências. Por meio desses exercícios, os clientes podem aprender a equilibrar suas respostas emocionais e nutrir uma relação mais gentil e compreensiva consigo mesmos e com os outros. Os Benefícios da Terapia Focada na Compaixão Redução da Autocrítica Um dos benefícios mais evidentes da TFC é a redução da autocrítica severa. Ao desenvolver uma visão mais compassiva de si mesmos, os clientes aprendem a tratar-se com gentileza e compreensão, o que diminui a intensidade da autocrítica e melhora o bem-estar emocional. Aumento da Resiliência Emocional A prática da compaixão aumenta a resiliência emocional, permitindo que os indivíduos enfrentem desafios de maneira mais eficaz. A compaixão ajuda a regular as emoções e a lidar com o estresse de forma mais saudável. Melhora das Relações Interpessoais A compaixão por si mesmo frequentemente se traduz em maior empatia e compreensão nas interações com os outros. Indivíduos que praticam a TFC tendem a desenvolver relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios. Promoção do Bem-Estar Psicológico A prática regular de compaixão está associada a níveis mais altos de satisfação com a vida, felicidade e menor incidência de depressão e ansiedade. A
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Mindfulness tem ganhado muita visibilidade por seus benefícios para a saúde física, mental e social. Por conta de sua visibilidade, muitos mitos e equívocos se criaram sobre o tema. De uma maneira geral, Mindfulness está relacionado à uma maneira específica de prestar atenção em sua experiência presente, sem julgar. A prática regular de mindfulness pode, de fato, oferecer muitos benefícios, incluindo a promoção da saúde mental, da qualidade de vida, habilidade de gestão emocional e menos suscetibilidade à “reatividade”. Este post tem como objetivo esclarecer alguns pontos sobre a atenção plena, seus princípios, estratégias e benefícios. É claro que em um único artigo não conseguiremos esgotar toda a grandiosidade que envolve o Mindfulness, mas esperamos que essa leitura sirva para você ter um melhor entendimento e uma motivação para se aprofundar no aprendizado e principalmente, em suas práticas. Mas afinal, o que é Mindfulness? Existem várias definições de Mindfulness. Cada autor e cada teórico o define de acordo com seus estudos, prática pessoal e experiência profissional. Jon Kabat-Zinn, responsável pela popularização de Mindfulness enquanto metodologia no ocidente, definiu a atenção plena como: “A consciência que surge ao prestar atenção, de propósito, no momento presente e sem julgamento.” De uma maneira geral, podemos dizer que mindfulness envolve “prestar atenção” momento a momento em nossa experiência de maneira concentrada, sem julgamento; o que significa dizer que essa qualidade de atenção é permeada por uma atitude aberta para perceber o que está presente – seja bom, neutro ou ruim. Simplificando: Mindfulness é uma maneira de direcionar a atenção ao que estamos fazendo, onde estamos e o que estamos sentindo, momento a momento. Um dos maiores benefícios de mindfulness está relacionado com nossa habilidade de regulação emocional, e isso ocorre justamente pelo fato de que ao realizarmos as práticas formais, estamos treinando a nossa mente para estar presente momento a momento – nos liberando do padrão de nos agarrar ao que é bom e evitar os desconfortos. Abrir a nossa mente para essa nova maneira de se relacionar com nossas sensações e percepções sobre o momento, nos permite ver a realidade exatamente como ela é. Sabemos que não é tão fácil, diante do mundo acelerado em que vivemos, conseguir sustentar a atenção em nós mesmos por um período mais longo. É aqui que entra o “Treinamento de 08 semanas”. A Ciência do Mindfulness Estudos mostram que a atenção plena pode reduzir a ansiedade e a depressão, melhorar o sistema imunológico, ajuda no manejo da dor, permitir que você se liberte de hábitos e vícios não saudáveis, alivia a insônia, reduz a pressão arterial e pode até mudar a estrutura do seu cérebro de forma positiva. Os resultados positivos de Mindfulness começaram a surgir nos estudos da Clínica de Redução de Estresse do Dr. Jon Kabat-Zinn, no final dos anos 70. Desde essa época, milhares de pessoas já passaram por seu Programa de 08 semanas, conhecido mundialmente como MBSR (Mindfulness-based stress reduction). Em 1992, Zindel Segal, John Teasdale e Mark Williams colaboraram com um programa de oito semanas baseado no MBSR. Em 2002, os três publicaram Mindfulness-Based Cognitive Therapy for Depression: A New Approach to Preventing Relapse, que agora é um livro referência no protocolo de Mindfulness para colaborar com o tratamento da depressão. Ensaios clínicos randomizados, publicados em 2000 e 2008 no The Journal of Consulting and Clinical Psychology, indicam que o MBCT reduz as taxas de recaída em 50% entre os pacientes que sofrem de depressão recorrente. Atualmente existem vários Programas de Intervenções Baseados em Mindfulness, dentre eles estão o MBRP, MSC, MBHP (do Brasil), MBPM, mPEAK. Todos os Programas partem da base do MBSR e vão trazendo elementos que complementam os objetivos direcionados para um público específico. Por que praticar Mindfulness? Praticar Mindfulness traz muitos benefícios. Estudos comprovam a melhora do foco e atenção; maior habilidade na regulação emocional, flexibilidade psicológica, melhora na memória, na capacidade de aprendizado, reduz o estresse, a ansiedade e a depressão, retarda o envelhecimento, fortalece o sistema imunológico, melhora seu relacionamento consigo mesmo e com os outros. Além dos benefícios para a Saúde Mental, Mindfulness também atua na autoconsciência e autoaceitação, proporciona maior clareza mental, conexão com o Propósito e senso de sentido da vida. As atitudes Mindfulness de abertura, aceitação, não julgamento, gentileza e curiosidade nos ajuda a desenvolver uma nova perspectiva sobre nossas vidas e sobre nós mesmos. E é desse lugar que vem todo o potencial de uma vida positivamente transformada. Como praticar Mindfulness? Já aconteceu de você se dar conta de que sua comida acabou e você nem percebeu a refeição? Você já se pegou em um momento, tentando lembrar se havia trancado a porta de casa ou se já havia tomado um remédio? Isso aconteceu porque na hora em que você estava “fazendo” essas coisas, sua mente estava em outro lugar. Um estudo realizado em 2010 por Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert, psicólogos de Harvard, mostra que as pessoas gastam em média 47% de seu tempo acordadas divagando, pensando em coisas que não têm relação com a atividade que estão realizando no momento. Embora o nosso estado de presença e atenção sejam inatos, nossa atenção focada precisa ser treinada. E ela pode ser cultivada através das práticas de Mindfulness. As práticas de Mindfulness são classificadas entre: PRÁTICA FORMAL: Meditação sentada, andando, em pé, deitada, em movimento. (Experimente uma prática formal aqui) PRÁTICA INFORMAL: Pequenas pausas, levar os conceitos de consciência do corpo e da respiração para o dia a dia. Levar os conceitos de presença, consciência e apreciação para as tarefas do cotidiano. Experimente agora: Pare por um instante, como está o seu corpo agora? Quais são as sensações presentes? Como você se sente emocionalmente? Como está a sua respiração? Ofegante? Calma? Curta? Profunda? Ao reconhecer esses aspectos em sua experiência desse momento, como você se relaciona com o que vai percebendo? Consegue oferecer um acolhimento gentil para o que toma consciência? Praticar a consciência do que acontece com você a cada momento – é a prática de mindfulness. Nos programas de mindfulness você vai conhecendo técnicas e
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Bhāvanā é um termo sânscrito que pode ser traduzido como “cultivo” ou “desenvolvimento”. Na tradição Buddhista, é frequentemente utilizado para se referir às práticas de meditação ou contemplação mental. Bhavana é sobre cultivar qualidades mentais positivas, como a concentração, a consciência plena (mindfulness), a compaixão e a sabedoria. É sobre cultivar qualidades positivas e promover mudanças significativas dentro de nós e em nosso entorno. Existem diferentes tipos de Bhavana, cada um focado em desenvolver aspectos específicos da mente: Samatha Bhavana: Esta prática visa cultivar a tranquilidade mental e a concentração, geralmente através da focagem na respiração ou em um objeto específico. Vipassana Bhavana: Também conhecida como meditação da visão profunda, essa prática tem como objetivo desenvolver a sabedoria e a compreensão da verdadeira natureza da realidade. Envolve a observação e a compreensão das sensações, pensamentos e emoções com uma mente clara e equânime. Metta Bhavana: Metta significa “bondade amorosa” em Pali, e essa prática é voltada para o cultivo do amor e da compaixão, tanto para si mesmo quanto para os outros. Envolve a geração e o cultivo de sentimentos de benevolência e bondade para todos os seres. Karuna Bhavana: Karuna significa “compaixão” em Pali. Esta prática envolve o desenvolvimento da compaixão e da empatia pelos seres que sofrem, junto com o desejo de aliviar seu sofrimento. Mudita Bhavana: Mudita significa “alegria empática” ou “alegria altruísta”. Esta prática consiste em cultivar a alegria diante das realizações e felicidades dos outros, sem inveja ou ciúmes. Bhāvana deriva de Bhāva, que significa “o vir-a-ser”, ou o processo de manifestação do Ser real, que representa o modo natural e correto de cultivar o campo dos estados mentais, livre das influências e ilusões dos sentidos. A mente representa um campo que sempre pode ser cultivado para se alcançar um estado ativo de concentração na realidade do momento presente. Dentro desta perspectiva podemos ter o entendimento de Bhāvana como meditação em tempo integral. É com essa inspiração e com a motivação de cultivarmos mais presença, consciência e compaixão no mundo, que iniciamos o Instituto Bhavana, nos entregando para um novo processo de Manifestação com total abertura para o que esse cultivo possa “vir a ser”. Aspiramos atuar em Comunidade, na visão de um futuro onde a Consciência Plena e a Compaixão possam florescer em uma nova realidade de prosperidade e bem-estar genuíno para todos os seres. Se você também acredita que Mindfulness e Compaixão podem nos ancorar na transformação individual e coletiva, junte-se a nós. Será uma alegria caminhar contigo nessa jornada! Om Mani Padme Hum Que todos os seres sejam saudáveis e felizes, incluindo eu e você! Comece seu cultivo de Mindfulness e Compaixão aqui! QUERO COMEÇAR!